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As pessoas têm muito em comum – ficam contentes com a presença de quem gostam, sofrem com a perda de uma pessoa amada – mas cada pessoa é também individualmente diferente. Nas montanhas da Gronelândia estão biliões de flocos de neve todos diferentes. No planeta Terra existem biliões de pessoas complexas que são todas diferentes ( e espera-se que todos os que venham a surgir sejam também diferentes!).Cada uma é diferente de todas as outras, provavelmente em milhares de maneiras assim como as suas impressões digitais são diferentes. E essas diferenças são substanciais. Pensai por exemplo, de células cerebrais de uma pessoa e nos biliões de combinações possiveis de conexões e registos de experiências que aí estão armazenados.

O texto apresenta, de uma forma sugestiva, uma realidade: todas as pessoas são diferentes. Cada pessoa é única e o processo de socialização, que se inicia logo após o nascimento, acentua as diferenças individuais.

As organizações são sistemas sociais constituidos por pessoas, aqueles que as administram têm de compreender que não existe um padrão que se possa aplicar a todos os elementos que compõem uma organização. Por isso, são tão importantes os contributos da psicologia no estudo das variáveis que intervêm no comportamento.

A compreensão da complexidade do comportamento individual é decisiva na definição da gestão de uma organização. No trabalho não domina apenas a componente racional – o individuo é uma totalidade. Todas as dimensões da sua vida influenciam e determinam o seu comportamento na organização: a pessoa tem uma vida familiar, pertence a grupos onde detêm determinado estatuto, tem aspirações próprias, sente necessidades específicas...

Uma das dimensões mais importantes para explicar o comportamento individual é a motivação. E porque a motivação é essencial para o funcionamento das organizações, vamos abordar algumas teorias que ajudam a explicitar esta relação.